Em sequência à programação do IX Enop, foram discutidos na tarde do segundo dia do evento os cuidados e boas práticas com a análise e recebimento de projetos de engenharia.
O engenheiro da New Roads, Elci Pessoa Jr., que ministrou a oficina, fez uma análise do mercado de obras rodoviárias e sobre a qualidade dos projetos. “Precisamos iniciar uma obra com um bom projeto. Há no mercado excelentes projetos, mas também há projetos com erros protocolares”, ressalta.
Para o engenheiro, a boa qualidade do projeto traz importantes vantagens, entre elas soluções mais adequadas, melhores e mais econômicas, menos incertezas aos licitantes, menor custo, menos “imprevistos” durante a execução da obra, orçamento mais preciso e menor necessidade de aditivos de preço ou prazo.
Elci Jr. expôs ainda durante a palestra a responsabilização de projetistas, o art. 618 do Código Civil, os excludentes de culpabilidade e a diferença de projeto básico e executivo.
De acordo com o Código Civil, “nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante o prazo irredutível de cinco anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo”.
Oficina simultânea – Simultaneamente, foi realizada a oficina “Elaboração do anteprojeto para a contratação integrada”, com o auditor do Tribunal de Contas da União, Rafael Jardim, que expôs aos participantes sobre a Lei das Estatais, a definição de contratação integrada e semi-integrada, tipos de orçamento, entre outros assuntos.
Em sequência, finalizando o ciclo de debates desta terça-feira, foi realizado um Talk Show sobre o BIM nas Obras Públicas, que contou com a participação do arquiteto e urbanista Pedro Virmond; do auditor do TCU, André Baeta; do engenheiro e procurador do estado do Paraná, Hamilton Bonatto; e do presidente do BIM Brasil, Rodrigo Broering Koerich.