Representando o ministro das Comunicações, o secretário de Radiodifusão, Maximiliano Martinhão, afirmou que a expectativa é que edital seja publicado nos próximos dias
O Brasil está a poucos dias de dar início ao maior leilão de radiofrequências da história. Com publicação do edital prevista para setembro, o leilão do 5G deve ser realizado em outubro. A expectativa foi reiterada nesta terça (31/8) pelo secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações (MCom), Maximiliano Martinhão. Ele representou a pasta no simpósio promovido pela Associação Brasileira das Prestadoras de Serviço de Telecomunicações Competitivas. O ministro Fábio Faria está fora do país, em missão à Coreia e ao Catar.
Após a aprovação da minuta do edital pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realiza as adequações recomendadas para prosseguir com a publicação do texto. “Estamos concluindo as etapas que antecedem a realização do leilão, prestes a ver concretizado um processo que recebeu total prioridade por parte do Governo Federal e todo empenho do Ministério”, enfatizou Martinhão.
O secretário explanou que todo o processo é construído para garantir condições igualitárias às empresas concorrentes. “A atuação do MCom tem sido no sentido de fomentar a competição na oferta da tecnologia 5G e incentivar que mais empresas participem do processo para trazer novas tecnologia e realizar os investimentos que o Brasil precisa”, disse.
Investimentos em telecomunicações – Durante o evento, o presidente da Anatel, Leonardo Euler, ressaltou a importância das obrigações previstas no edital para ampliar a conectividade no Brasil, de forma sustentável. Euler pontuou o compromisso para garantir cobertura de 4G a 27 mil quilômetros de estradas federais e o investimento para levar fibra ótica a mais de 600 municípios.
“Temos um leilão que conversa com o meio ambiente, na medida que é previsto R$ 1,5 bilhão de reais para infovias no Norte; com a cidadania, pois temos inclusão digital com a cobertura dessas localidades; com a infraestrutura, devido a cobertura de estradas; e com diferentes áreas importantes de estado da política brasileira”, observou.
O presidente da Anatel também pontuou que o 5G é uma tecnologia habilitadora, ou seja, com potencial para gerar o desenvolvimento de outras, como Internet das Coisas (IoT), robótica, realidade virtual e aumentada. As aplicações irão contribuir para o desenvolvimento da indústria, do agronegócio e de demais setores produtivos.
Fonte: Ministério das Comunicações